terça-feira, 3 de agosto de 2010

Ex-PM será intimado a depor sobre irmão que atirou contra Rota

O ex-detento Frank Ligieri Sons, de 33 anos, morto na madrugada de domingo (1º) numa troca de tiros com a Polícia Militar após atacar a base das Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), no Centro de São Paulo, era irmão do ex-policial militar Ronaldo Ligieri Sons, que pediu exoneração em 23 de março deste ano. De acordo com o coronel Marco Antonio Augusto, chefe do centro de comunicação social da PM, a corporação vai intimar Ronaldo a comparecer à Rota para prestar esclarecimentos sobre qual era a relação dele com o atirador no inquérito que apura o ataque.
“A PM ainda vai querer saber dele se ele tem conhecimento de como o irmão conseguiu a arma utilizada para atirar no prédio. Ele também será questionado sobre o motivo que o levou a pedir exoneração”, afirmou na manhã desta terça-feira (3) o coronel Antonio Augusto.
Ainda segundo o chefe da comunicação da PM, uma pistola .40 que foi apreendida com Frank passará por perícia para saber se ela também foi usada no ataque ao comandante da Rota, o tenente-coronel Paulo Telhada, no sábado (31). O carro de Telhada foi alvejado por 12 tiros disparados por dois homens quando abria a garagem de sua casa na Zona Norte. Ninguém se feriu e os atiradores fugiram. A investigação quer saber se há relação entre os atentados.
“De repente, a arma usada contra a base da Rota poderia ser a mesma para atirar contra o comandante Telhada”, disse Antonio Augusto. “Já sabemos que a arma não é da PM, porque o homem que morreu usava uma Glock e a corporação usa o mesmo calibre, mas da marca Taurus”.

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