sábado, 31 de julho de 2010

StarCraft2: Uma nova batalha no espaço




Para os fãs de games de estratégia, varar noites diante do computador é uma prática comum. Na madrugada de 27 de julho, porém, cerca de 700 aficionados perderam o sono por outro motivo. Desde antes da meia-noite, eles se amontoaram em frente a uma livraria em São Paulo para aguardar um dos principais lançamentos dos últimos anos. Na mesma data e horário, a cena se repetiu em centenas de livrarias ao redor do mundo. O motivo de tanta comoção era Starcraft 2: Wings Of Liberty, sequência do game de estratégia mais cultuado da história.

Com mais de 11 milhões de cópias vendidas, StarCraft (1998) foi o título responsável por transformar jogos do gênero em um fenômeno comercial. A premissa do jogo é uma guerra entre três raças interplanetárias: os terranos (humanos descendentes de criminosos e exilados para outros planetas) e os alienígenas Protoss e Zerg. O jogador deve escolher uma das raças e enfrentar os adversários no campo de batalha. Como em outros jogos de estratégia em tempo real (RTS, na sigla em inglês), é possível controlar não apenas o exército, mas toda a cadeia de produção necessária para o sucesso da empreitada bélica – da geração de energia à construção de quartéis, passando pela pesquisa tecnológica e pelo treinamento de soldados.
O motivo do sucesso de StarCraft é o modo multijogador. Desde a primeira versão, o jogo permite batalhas contra oponentes de carne e osso, e não apenas contra o computador. Nos primeiros anos, os jogos eram organizados em redes domésticas ou em lan houses. Com o advento da internet banda larga, passou a ser possível enfrentar adversários de todo o mundo, em batalhas cada vez mais competitivas. Ao mesmo tempo, tornaram-se populares os fóruns em que jogadores se reuniam para discutir suas estratégias.

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