Questionado por sua gestão da maré negra no Golfo do México, o atual presidente da companhia petrolífera British Petroleum (BP), Tony Hayward, afirmou nesta sexta-feira (30) ao Wall Street Journal que gostaria de se manter no cargo, mas que renunciou por amor ao grupo britânico.
Na primeira entrevista que deu após anunciar sua demissão, Hayward, de 53 anos, afirmou ao jornal que foi injustamente vilipendiado pela explosão e posterior afundamento da plataforma operada pela BP, que avariou um poço e deu origem à pior catástrofe ambiental da história dos Estados Unidos.
"Eu me converti num vilão por fazer o certo", afirmou Hayward. "Mas entendo que seja mais fácil atacar um indivíduo que uma companhia."
Com relação a sua demissão, anunciada na terça-feira (27) e que será efetivada em 1º. de outubro, Hayward disse que deixará o cargo com muito pesar.
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